Protetor solar em cápsulas, existe? E como deve ser usado?
Chama-se Polypodio leucotomos e é um fitoterápico extraído de uma planta encontrado na América Central. Mas antes de qualquer coisa, deve-se deixar claro que ele não substitui o protetor tópico, apenas auxilia e minimiza os danos causados pelo sol.
A função desta planta é preservar os fibroblastos (responsáveis pela produção de colágeno) e impedir o estresse oxidativo causados pelos raios UVA que entram em contato com a derme. Como os filtros tópicos não protegem a pele com 100% de bloqueio, alguns raios passam por essa barreira e podem atingir até as camadas mais profundas da derme, causando desde manchas indesejáveis até uma mutação genética que pode evoluir para um tumor na pele.
Sua função principal no organismo como antioxidante é inibir a liberação de metaloproteinase, uma enzima que quebra as fibras de colágeno e elastina, causando flacidez e envelhecimento celular. Com essa enzima inativada e as fibras preservadas a pele fica mais firme e protegida de danos mais profundos. O Polypodio também regula o sistema imunológico, retarda o eritema causado pelas radiações UVB e protege o DNA celular.
Esse fitoterápico pode ser utilizado sozinho ou associado à outros como o Pomegranate (extrato da Romã), rico em ácido elágico ou com nutracêuticos como o Betacaroteno, precursor da Vitamina A (cofator na produção de melanina) ou aminoácidos como a Tirosina que faz parte da síntese da melanina.
É uma ótima alternativa para manter a pele saudável, bonita e bronzeada com segurança quando associado ao Fator de proteção ideal e exposição responsável ao sol!
Mas lembre-se: a exposição ao sol rico em UVB é imprescindível para a ativação da Vitamina D, mas esse é um outro assunto…