Você já ouviu falar da melatonina? É uma das “queridinhas” do momento e apesar ter sido descoberta em 1958, ganhou evidencia nos últimos anos passando a ser conhecida como o “hormônio do sono”.
Até poucos dias atrás só podia ser comprada no exterior, mas a ANVISA liberou recentemente sua importação; então agora que existe a possibilidade de adquiri-la no nosso país, vamos falar mais sobre o tal “hormônio do sono” que promete muito mais que apenas uma boa noite de sono recuperador!
A melatonina é uma substância encontrada naturalmente no corpo humano, sua regulação é feita exclusivamente pela luz e sua interação com a retina, portanto, o ciclo dia-noite é que determina a sua produção.
No ser humano, a melatonina começa a ser detectável em bebês e as quantidades se mantêm estáveis até o início da puberdade, quando começa a decrescer, de tal forma que, nos idosos sua concentração chega à metade da encontrada nos jovens. Esta informação levou muitos cientistas a pesquisar a possibilidade deste hormônio ser responsável pelo declínio de muitas funções celulares decorrentes do envelhecimento (e acredite, ele está sim relacionado em muitos aspectos!).

Sua principal indicação terapêutica é como indutor do sono e regulador do ciclo dia/noite, mas possui muitos outros benefícios como: fortalecimento do sistema imune, gonadotrófico, potente efeito antioxidante, modulação do sistema dopaminérgico, serotoninérgico, potencialização da analgesia e da neurotransmissão do GABA, produção de óxido nítrico e controle neurovascular.

Apresenta um bom perfil de tolerabilidade e segurança, com poucos efeitos colaterais ao ponto de ser liberada em alguns países como suplemento alimentar.
Não é recomendada sua utilização por nutrizes ou gestantes pois ainda faltam estudos quanto a interação com o feto e com o recém-nascido.

Aqui no Brasil por enquanto só temos acesso ao seu uso através de medicamentos manipulados, portanto converse com o seu médico, apenas ele pode lhe orientar.